sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Advogado salva crianças que seriam abortadas

Paulo Fernando Melo da Costa (Foto: Roberto Castro)



Um homem de fé, que convence mulheres a desistirem de fazer aborto apenas conversando. Esse é Paulo Fernando Melo da Costa (40), advogado e professor. Na primeira semana de Abril (02/04), Paulo Fernando foi citado pela revista IstoÉ na seção Retrato Falado. A revista dá destaque à missão de Paulo Fernando, que ajudou a salvar a vida de várias crianças que seriam abortadas e afirma: "Salvei mais de 100 crianças, esse é meu apostolado." A Agência AuriVerde fez uma pequena, porém esclarecedora, entrevista com Paulo Fernando. Confira a seguir.

Agência AuriVerde – Para começar, o que o levou a iniciar essa missão?
Paulo Fernando – Uma experiência pessoal com aborto, achei que deveria existir um grupo que aconselhasse mulheres desesperadas a desistirem da prática do aborto. Recentemente lancei o livro “Missionários em Defesa da Vida” onde relato o depoimento de mulheres que desistiram de abortar por meio da operação resgate.

AAV – A partir de quando o senhor começou a salvar essas crianças que seriam abortadas?
PF – Já faz 22 anos, na época eu tinha cerca de 18 anos.

AAV – Como é feito esse trabalho?
PF – Inicialmente colocávamos anúncios em paradas de ônibus, postes e nos jornais. Depois em postos de saúde, laboratórios e farmácias. Hoje atuamos também na internet.

AAV – Qual a média de pessoas que entram em contato com o senhor por mês?
PF – O número é variável, muitas pessoas pedem material para serem multiplicadores do trabalho Pró-Vida, centenas de correios eletrônicos solicitando principalmente folhetos e nossos DVDs sobre o assunto.

AAV – Qual o perfil das pessoas que querem fazer aborto?
PF – Mulheres abandonadas covardemente pelo namorado ou companheiro. Meninas adolescentes com medo da reação dos pais. Mulheres sem recurso para um pré-natal ou passando necessidade. Pessoas incautas sobre a dura realidade do aborto.

AAV – O senhor conta com algum tipo de ajuda, mesmo que voluntária?
PF – Temos médicos que fazem consultas, psicólogas para atenderem mulheres que sofrem do trauma pós-aborto, senhoras voluntárias que fazem enxoval dos bebês, advogados que acompanham projetos em trâmite no Congresso que atentem contra a vida e a família, além de jovens que divulgam nosso trabalho na internet e nas comunidades. Em alguns lugares temos casa de apoio à mãe gestante e oficinas de trabalho.

AAV – Existe a idéia de se criar um projeto maior baseado nessa sua obra pessoal?
PF – O Pró-Vida está espalhado em diversas cidades do País: Brasília, Anápolis, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Nilópolis, São Paulo, Santos, Cubatão, São José dos Campos, Franca, Taubaté, Curitiba, Rancho Queimado, Porto Alegre, Teresina, Cuiabá e Rio Branco.
Pretendo ainda abrir outros núcleos.

AAV – O senhor atualmente reside em Brasília, tem algum projeto político?
PF – Após uma caminhada de 20 anos, creio que devemos lançar um projeto de caráter patriótico, temente a Deus e de amor ao próximo. Em 2010 submeterei meu nome à comunidade do Distrito Federal na esperança de representar uma parcela da população que está órfã de representatividade. Diferente de outros pré-candidatos não prometerei apenas, e sim mostrarei o que já tenho feito, pois só quem tem passado garante o futuro.

AAV – Encerrando nossa breve entrevista, que mensagem o senhor deixa às mulheres que querem fazer aborto, e aos brasileiros em geral.
PF – Que elas possam procurar ajuda nesse momento de angústia e desespero, que há pessoas dispostas a ajudar, um bom conselho, uma palavra amiga e caso não queira o filho, sempre há a hipótese da adoção. Que procurem saber o que é realmente a prática do aborto, as mazelas que ele causa, as conseqüências físicas e psíquicas deixadas. Saibam que além de ser crime no Brasil é antes de tudo um pecado gravíssimo contra a natureza e ao Criador.

AAV – Obrigado pela entrevista e parabéns pelo grande projeto de vida.
PF – Colocamo-nos sempre à disposição.

Fonte:

domingo, 18 de setembro de 2011

A entrega da Amazônia começou por Roraima!

Dados sobre o estado de Roraima. - Foto: AAV/Equipe



Por Eduardo Ferraz.

Roraima, uma das 27 unidades federativas do Brasil, corre o risco de ser separada do território brasileiro. Os responsáveis? O próprio Governo Brasileiro, sob a liderança de Luís Inácio "Lula" da Silva. No ano de 2004, Lula foi o único da América do Sul que assinou o tratado da ONU que aceita a independência de povos indígenas que se declarem independentes, desde que tenham apoio internacional. Só o Brasil assinou!


O presidente da República quase não coloca os pés naquela unidade federativa, onde foi derrotado nos dois turnos da última eleição presidencial e onde é visto como real “inimigo” dos interesses da população. Num Estado cujos índices de violência o colocam entre os quatro primeiros, na macabra classificação nacional de contabilização de homicídios, uma população de pouco menos de 400 mil habitantes (a menor densidade demográfica do País), sobrevive a duríssimas penas sobre jazidas de minerais raríssimos de incalculável valor. 


Porém, o fato de que quase todos os 15.000 índios de Roraima tenham sido deslocados e ajuntados pelas ongs internacionais justamente sobre as maiores jazidas mundiais de nióbio, urânio e ouro existentes ali, A Raposa-Serra do Sol, é o que mais preocupa os diferentes órgãos do governo, como o Ministério da Defesa, o Comando do Exército, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).


Estas ONGs, já chegam a cerca de 100 mil organizações não-governamentais (ongs) atuando na Amazônia Brasileira. Destas, 29 mil ongs captam recursos federais, e só neste ano vão amealhar R$ 3 bilhões. Entre 1999 e 2006, R$ 33 bilhões teriam sido repassados por órgãos públicos para essas entidades, quase o total do orçamento do PAC. Além do dinheiro do governo brasileiro, as ongs recebem ainda bilhões e bilhões de euros, dólares, libras e outras moedas fortes – é impossível contabilizar quanto. Pior ainda: existem ongs patrocinadas por verbas vindas de órgãos de inteligência dos "países desenvolvidos".


Lula entregou formalmente Roraima - e quem sabe outras regiões da Amazônia - em um curto prazo de tempo, quando a menor parcela da população (8,7%) se declarará independente através de meios legais, e obterá o óbvio apoio das ONGs estrangeiras ali atuantes, as mesmas que os reuniram sob as reservas minerais e são financiadas pelos governos estrangeiros.


As travessuras de Lula não param por aí, por solicitação das ongs estrangeiras em Roraima, Lula não preservou nossa faixa de fronteira soberana, alegando que existiam também Yanomamis do outro lado da Venezuela. Só que é fato confirmado pelo Ministério das Minas e Energia que as jazidas de nióbio continuam de forma contínua sob a mesma fronteira, e sob o mesmo território vizinho da Venezuela.


Diante disso um corajoso e destemido General Brasileiro, General Augusto Heleno, em discurso dirigido a generais e ex-ministros, o comandante militar da Amazônia classificou a política indigenista brasileira de "lamentável" e "caótica" . Ele destacou ainda sua preocupação com a soberania brasileira diante da presença de organizações não-governamentais (ONGs) internacionais na área da reserva em Roraima que, junto com grupos indígenas, poderiam solicitar a separação política do estado.


Segundo Heleno, em caso de ameaça explícita ao território nacional, ele entraria com suas tropas na região para garantir a soberania brasileira. Heleno recebeu apoio do Brigadeiro Ivan Frota, presidente do Clube da Aeronáutica, em nota oficial à imprensa no dia 18/04, intitulada "Não recue, general Heleno!".


Texto montado com base em outras matérias, segundo o autor.

O Peso do Feriado no Brasil

Por Jorge Figueira.

Todos nós já ouvimos algum amigo ou parente dizer que o Brasil é o país com o maior número de feriados do mundo, certo? Errado. Com dez feriados o País é de longe uma das nações com menor número de datas comemorativas nacionais, menos até que os Estados Unidos, que tem 11, e bem atrás da Bélgica, com 20. Entre os emergentes, a China lidera o número de feriados nacionais com 17 datas festivas.


Muitos empresários dizem que o feriado tem um custo econômico, e esse custo nao deve ser imposto pelo Estado Brasileiro a quem quer estudar, trabalhar, comprar ou fazer negócios em geral.


O número de feriados no Brasil está limitado a quatro por instância, isto é, quatro nacionais, quatro estaduais e quatro municipais. Enquanto o Estado e o Município seguem a lei, a União já está com dez feriados, o que é inconstitucional, mais uma prova de como o Governo Federal rasga nossa constituição.


Os que defendem os feriados brasileiros afirmam que a média de feriados do Brasil está dentro dos padrões internacionais. No oriente-médio, por exemplo, há tradição de feriados semanais e mesmo assim os países estão em franca ascensão. Não se pode dizer que o feriado afeta a produção, mesmo por que, enquanto uma parte da economia para, a outra dobra seu faturamento, como é o caso do setor de turismo.


Um dos diversos segmentos que acabam sendo prejudicados pelos feriados prolongados são o de bares e restaurantes. O feriado esticado acaba reduzindo o lucro do setor, 70% dos nossos clientes são locais, afirma um comerciante do Grande Rio. Pode-se então chegar a conclusão que nos feriados prolongados a cidade fica vazia e o setor acaba sendo prejudicado. Já na alta estação, o setor recupera este prejuízo tendo os turistas estrangeiros preenchendo o espaço dos cariocas.


Se alguns empresários reclamam dos feriados, os de turismo agradecem. O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Colombo Cialdini, afirma em artigo que nos feriados prolongados há uma procura muito grande por viagens para o exterior, principalmente Santiago do Chile e Buenos Aires, devido a baixa cotação do dólar. ´Os feriados aquecem o setor´, disse.

Apesar do benefício ele não concorda que o Brasil deva ter mais feriados. ´Eu particularmente, como cidadão e empresário, acho que o Brasil tem feriados demais e para um país em franco desenvolvimento isso acaba sendo nocivo´.


Pelo menos o maior beneficiado, o trabalhador, não tem a se queixar do grande número de feriados no país. O feriado acaba sendo uma redução forçada na jornada de trabalho dando ao elo mais fraco da economia pretexto para poder recarregar suas baterias.

domingo, 11 de setembro de 2011

Presidente Nacional no Rio de Janeiro


Nos dias 08, 09, 10 e 11 de Setembro, o Companheiro Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira - F.I.B., esteve no Rio de Janeiro, tratando de importantes assuntos do nosso Movimento, entre os quais, a  recente resignação do Presidente da FIB-RJ. Nos encontros com o Companheiro Sérgio de Vasconcellos, Secretário Estadual de Doutrina, que está exercendo a Presidência Estadual interinamente, o Companheiro Victor Emanuel ressaltou a necessidade dos Companheiros fluminenses elegerem um substituto a altura do Companheiro Figueira. Enquanto esteve no Rio, o Presidente Nacional da FIB também manteve contatos com representantes da Ação Integralista Brasileira, da Legião 11 de Maio, da Ação da Juventude Integralista, do Grupo Integralista da Guanabara, bem como do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Documentação Histórica.

sábado, 10 de setembro de 2011

Mais de 200 anos depois de Tiradentes...

A luta do mártir pela liberdade continua viva e atual, mesmo duzentos anos após sua morte.


Por Jorge Figueira


Em um de seus memoráveis discursos, Tancredo Neves, líder político da redemocratização do Brasil, evocou Tiradentes, aquele herói enlouquecido pela liberdade: “Se todos quisermos, faremos do Brasil uma grande nação!”
Decorridos mais de 200 anos do enforcamento do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, seu brado continua atual. A situação da brasileira hoje e mais aterradora do que antes, será que a luta de Tiradentes valeu a pena?

Joaquim José da Silva Xavier, ou simplesmente Tiradentes, o "Mártir da Independência" do Brasil, nasceu no 12 de novembro de 1748, na Fazenda do Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, hoje Tiradentes, e São João del-Rei. Filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Antônia da Encarnação Xavier, o quarto dos sete irmãos, ficou órfão aos 11 anos, não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião.

Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica , e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes. Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos, começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Depois alistou-se na tropa da capitania de Minas Gerais e foi nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo (1781), estrada que conduzia ao Rio de Janeiro, que tinha a função de garantir o transporte do ouro e dos diamantes extraídos da capitania.

Nesse período, começou a criticar a espoliação do Brasil pela metrópole, que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, alcançando apenas o posto de alferes, pediu licença da cavalaria (1787). Morou por volta de um ano na capital, período em que desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro, porém não obteve deferimento dos seus pedidos para execução das obras. Seus projetos foram rejeitados pelo vice-rei, sendo mais tarde construídos por D. João VI.

Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar, em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida.

O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados (desde 1762), a ser executada pelo novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena. O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da inconfidência sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à república, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada pelos portugueses Basílio de Brito Malheiro do Lago, Joaquim Silvério dos Reis e o açoriano Inácio Correia de Pamplona, em troca do perdão de suas dívidas com a Fazenda Real.

E assim, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena. Preso, assumiu toda a culpa pela conjuração e após um processo que durou três anos, foi o único que não mereceu clemência da rainha dona Maria I, pois condenado à morte junto com dez de seus companheiros, estes tiveram a pena comutada por favor real.

Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, o condenado percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado, esquartejado e salgado; sua cabeça foi colocada dentro de uma gaiola, levada para Ouro Preto e exposta em um poste; suas pernas cravadas em postes na Estrada das minas; e os braços levados para Barbacena. Com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Essa conspiração ficou sendo conhecida como Inconfidência Mineira.

Frei Raimundo Penaforte, o confessor, escreveu o seguinte sobre Tiradentes: ‘Foi um daqueles indivíduos da espécie humana, que põem em espanto a própria natureza. Entusiasta, empreendedor com o fogo de um D. Quixote, habilidoso com um desinteresse filosófico, afoito e destemido, sem prudência às vezes, em outras temeroso ao cair de uma folha; mas o seu coração era sensível ao bem. A Coroa quisera, com o espetáculo do enforcamento, afirmar o seu domínio sobre a colônia brasileira. 

Tiradentes tentara, com o sacrifício, salvar os companheiros e abrir ao povo o caminho da emancipação política." Um espírito inquieto, um homem leal, esse Alferes Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha Tiradentes - Herói sem medo de todo um povo'.

Fonte



http://www.integralismorio.org/auriverde/arquivo/2008/210408.htm

"Nunca vamos entender o por quê..."

A vida curta e a morte absurda de Isabella Nardoni, assassinada aos cinco anos de idade.

Dia 29 de Março, a menina Isabella Nardoni, de 5 anos, sofreu tentativa de asfixia e foi jogada do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo, quando passava o fim de semana com o pai e com a madrasta - Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

A
AAV relutou o quanto pode em noticiar ou comentar o assassinato da pequena Isabella Nardoni, porém o trágico episódio ampliou o debate que havíamos noticiado outras vezes sobre um problema que ocorre no Brasil, mas sem grande repercussão até então: a violência doméstica contra as crianças.

Até pouco tempo, achava-se que este tipo de violência era mais comum entre famílias pobres e desestruturadas, vítimas de desequilíbrios emocionais extremos. Mas o caso Isabella Nardoni traz à luz um quadro grave em ascensão nas milhões de famílias brasileiras, não importando a classe social.

Centenas de milhares de crianças saem de casa para morar nas ruas não por causa da pobreza, mas por causa da violência doméstica praticada pelos mais próximos a elas, aqueles que deviam ampará-las e ajudá-las nos momentos mais difícieis. O quadro só piora com a dificuldade da criança em enfrentar a agressão familiar, agravada pelo consumo do álcool e das drogas, em meio ao ambiente de impunidade - mais precisamente pelo silêncio da mãe.

Crianças estas que as vezes chegam aos hospitais queimadas, pisoteadas, socadas e com marcas de abuso sexual. Embora todos esses dados sejam conhecidos pelos que lidam diretamente com as crianças, como médicos e professores, a pequena Isabella precisou nos deixar para que o Brasil acorde e - quem sabe - enfrente o problema com seriedade.

Fonte
http://www.integralismorio.org/auriverde/arquivo/2008/190408.htm